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sábado, 24 de setembro de 2016
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
O filho que toda mãe gostaria de ter
Quarta-Feira | 02/09/2015
Brasileiro Descobre Cura do Câncer e é Preso
‘Consciência em paz’, afirma homem preso por doar cápsula contra câncer
Catarinense começou a produzir a substância em 2008, após caso da mãe. Carlos Kennedy Witthoeft passou 17 dias preso e responde por falsificação.
Carlos Kennedy Witthoeft afirma que está “com a consciência em paz”. Durante uma visita a São Carlos (SP), ele contou como conheceu a fosfoetanolamina sintética, apontada por pesquisadores como um tratamento alternativo para o câncer, por que quis doá-la e o que aconteceu após ser preso e indiciado por falsificação de medicamento. “Não tem como mensurar o que a gente sentia a cada pessoa que vinha falar que estava curada”, disse.
O catarinense relatou que conheceu a fosfoetanolamina em 2007. No dia 19 de março daquele ano, sua mãe teve uma hemorragia e exames apontaram câncer no útero. “Ela tinha o coração fraco, não daria para fazer cirurgia e nem quimioterapia, só radioterapia para dar mais qualidade de vida, mas não a cura”, relatou.
Dois meses após o diagnóstico, quando amigos e familiares julgavam que a idosa de 82 anos não aguentaria por muito mais tempo, ele soube que pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos distribuíam uma substância para a doença. Pediu o telefone do coordenador dos estudos, o professor Gilberto Orivaldo Chierice, e ganhou as cápsulas.
“Minha mãe não levantava mais da cama, dava duas, três mordiscadas no pão e isso era a refeição do dia inteiro. Pedi para ela tomar o remédio e, no terceiro dia, ela andou, desceu as escadas, foi à cozinha e disse: ‘Eu queria comer uma sopa’”, narrou Kennedy.
Ele afirmou que a melhora foi progressiva e, no 18º dia de consumo dafosfoetanolamina, foi surpreendido. “Eu havia saído para ir ao banco e, chegando em casa, uns 40, 50 minutos depois, a minha mãe estava no canto do jardim segurando a enxada. Eu disse: ‘Mãe, o que tu queres com a enxada?’. E ela disse: ‘Vou dar uma capinadinha’”.
Nesse dia, ele deu a mãe como curada e ligou para Gilberto perguntando se poderia indicar as cápsulas, mas ouviu que a produção era insuficiente para atender mais pacientes. “Minha mãe era conhecida em Pomerode, pessoas viam a recuperação e perguntavam o que ela tinha feito, se eu conseguia para elas. Eu queria que amigos pudessem tomar, como podia dizer que não tinha como fornecer? Eu perguntei então se eu podia produzir”, contou.
“O doutor Gilberto me perguntou se eu era químico e eu contei que não, então ele disse que eu não poderia fazer, mas continuei insistindo porque, se eu estivesse com câncer, queria que me dessem a fosfo. Disse: ‘O que eu tenho é muita vontade de ajudar essas pessoas, não adianta ser químico e não ter vontade de ajudar’. Acho que esse argumento o sensibilizou e ele perguntou quando eu poderia vir aprender”.
Kennedy viajou várias vezes para São Carlos e a cada visita passava alguns dias na cidade. Ao todo, acredita que ficou cerca de quatro meses aprendendo a ser um químico prático e a sintetizar a substância. Quando finalmente conseguiu, começou a produzir as cápsulas em casa e a distribuí-las de graça.
Carlos Kennedy Witthoeft passou 17 dias preso por produzir as cápsulas (Foto: Paulo Chiari/EPTV)
Prisão
Kennedy produzia as cápsulas na companhia da esposa, Aridina Gutknecht Witthoeft, mais conhecida como Rita. Era ela que atendia as ligações e conversava com as pessoas que pediam ajuda. “Quando o câncer aparece, cai todo mundo, a família quer ajudar, o pai, o filho… Muitos ainda recebem como sentença de morte. Ela atendia as pessoas e as confortava, ficava uma hora, duas horas conversando. É preciso paciência, não é fácil, mas ela tinha o dom para isso”.
No começo, em 2008, ele conciliava a produção com o trabalho como representante comercial, mas a demanda cresceu. Sensibilizadas, várias pessoas começaram a ajudar e a dedicação passou a ser exclusiva. “Cada curado trazia em média três, quatro pessoas”, estimou.
Mas, no fim de junho deste ano, a produção cessou. Uma denúncia levou a polícia ao imóvel e a Vigilância Sanitária apreendeu o material. Kennedy passou 17 dias preso e foi indiciado por falsificação de medicamento, uma vez que a fosfoetanolamina sintética não tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
No dia em que saiu da cadeia com um habeas corpus, Aridina passou mal. Ela foi internada e, após dias na unidade de terapia intensiva (UTI), faleceu em 1º de agosto, em decorrência de um aneurisma. “Até dois meses atrás eu morreria feliz. Não tem como mensurar o que a gente sentia a cada pessoa que vinha falar que estava curada”, afirmou.
Entenda o caso
Na última segunda-feira (17), o G1 divulgou a existência de processos envolvendo pacientes com câncer e a USP. Eles pedem que a universidade continue fornecendo as cápsulas da substância, mas uma nova norma da instituição impede a distribuição sem o registro na Anvisa.
Segundo a agência, o registro de um novo medicamento só pode ser solicitado após testes clínicos e os pesquisadores da USP afirmam que a substância foi testada em um hospital em Jaú, mas a parceria acabou e eles precisam que uma nova unidade de saúde aceite concluir o estudo.
G1
Mais... https://www.youtube.com/watch?v=tf9RtWYLGXM
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
terça-feira, 13 de outubro de 2015
quarta-feira, 17 de junho de 2015
o pior, Coca-Cola é como cigarro: VICIA!
A Coca-Cola no Brasil possui nove vezes mais substância cancerígena--
Bebida vendida no Brasil é a que possui maior concentração de substância possivelmente cancerígena. São nove vezes o limite estabelecido na Califórnia
Idec (via Outras Palavras)
Brasil é o país que possui maior concentração de substância possivelmente cancerígena na Coca-Cola, nove vezes o limite estabelecido pelo governo da Califórnia (EUA)
A Coca-Cola comercializada no Brasil contém a maior concentração da substância 4-MI (4-metil-imidazol), presente no corante Caramelo IV, classificado como possivelmente cancerígeno. O resultado é de um teste do CSPI (Centro de Ciência no Interesse Público, em tradução livre), da capital norte-americana, Washington D.C. Eles avaliaram também a quantidade da substância nas latas de Coca-Cola vendidas no Canadá, Emirados Árabe, México, Reino Unido e nos Estados Unidos.
Um estudo feito pelo Programa Nacional de Toxicologia do Governo dos Estados Unidos já havia apontado efeitos carcinogênicos do 4-MI em ratos, e fez com que a Iarc (Agência Internacional para Pesquisa em Câncer), da OMS (Organização Mundial da Saúde), incluísse o 4-MI na lista de substâncias possivelmente cancerígenas.
Concentrações
O Idec fez um pesquisa sobre os refrigerantes e energéticos que possuem o corante Caramelo IV em sua fórmula. O levantamento verificou que a regulação brasileira sobre o tema é falha e que os fabricantes de refrigerantes e bebidas energéticas não estão dispostos a informar ao consumidor a quantidade da substância tóxica em seus produtos.
Diante dos estudos que apontam para o perigo desse aditivo, o Instituto questionou se as empresas parariam de utilizá-lo. Na ocasião, o Idec enviou cartas à diversas empresas e à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) questionando-os sobre a periculosidade do Caramelo IV e sua associação com o câncer.
De acordo com o CSPI, o refrigerante vendido no Brasil contém 263 mcg (microgramas) de 4-MI em 350 ml, cerca de 267mcg/355ml. Essa é uma concentração muito grande quando comparada com a segunda maior, vendida no Quênia, com 170 cmg/355ml. Confira os demais resultados na tabela abaixo:
A Coca-Cola do Brasil traz nove vezes o limite diário de 4-MI estabelecido pelo governo da Califórnia, que estipulou a necessidade de uma advertência nos alimentos que contiverem mais que 29 mcg da substância. Além dessa quantidade diária, o risco de câncer seria maior do que um caso em 100 mil pessoas.
Os limites atuais para a quantidade de Caramelo IV nos alimentos, estabelecidos pelo Jecfa (um comitê de especialistas em aditivos alimentares da FAO/OMS), são baseados em estudos da década de 1980. Além disso, aqueles estudos foram gerados pela International Technical Caramel Association. Com os estudos que agora vem à tona, espera-se que os limites e a legislação atuais, tanto internacional como nacional, sejam alterados.
A Coca-Cola comercializada no Brasil contém a maior concentração da substância 4-MI (4-metil-imidazol), presente no corante Caramelo IV, classificado como possivelmente cancerígeno. O resultado é de um teste do CSPI (Centro de Ciência no Interesse Público, em tradução livre), da capital norte-americana, Washington D.C. Eles avaliaram também a quantidade da substância nas latas de Coca-Cola vendidas no Canadá, Emirados Árabe, México, Reino Unido e nos Estados Unidos.
Um estudo feito pelo Programa Nacional de Toxicologia do Governo dos Estados Unidos já havia apontado efeitos carcinogênicos do 4-MI em ratos, e fez com que a Iarc (Agência Internacional para Pesquisa em Câncer), da OMS (Organização Mundial da Saúde), incluísse o 4-MI na lista de substâncias possivelmente cancerígenas.
Concentrações
O Idec fez um pesquisa sobre os refrigerantes e energéticos que possuem o corante Caramelo IV em sua fórmula. O levantamento verificou que a regulação brasileira sobre o tema é falha e que os fabricantes de refrigerantes e bebidas energéticas não estão dispostos a informar ao consumidor a quantidade da substância tóxica em seus produtos.
Diante dos estudos que apontam para o perigo desse aditivo, o Instituto questionou se as empresas parariam de utilizá-lo. Na ocasião, o Idec enviou cartas à diversas empresas e à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) questionando-os sobre a periculosidade do Caramelo IV e sua associação com o câncer.
De acordo com o CSPI, o refrigerante vendido no Brasil contém 263 mcg (microgramas) de 4-MI em 350 ml, cerca de 267mcg/355ml. Essa é uma concentração muito grande quando comparada com a segunda maior, vendida no Quênia, com 170 cmg/355ml. Confira os demais resultados na tabela abaixo:
A Coca-Cola do Brasil traz nove vezes o limite diário de 4-MI estabelecido pelo governo da Califórnia, que estipulou a necessidade de uma advertência nos alimentos que contiverem mais que 29 mcg da substância. Além dessa quantidade diária, o risco de câncer seria maior do que um caso em 100 mil pessoas.
Os limites atuais para a quantidade de Caramelo IV nos alimentos, estabelecidos pelo Jecfa (um comitê de especialistas em aditivos alimentares da FAO/OMS), são baseados em estudos da década de 1980. Além disso, aqueles estudos foram gerados pela International Technical Caramel Association. Com os estudos que agora vem à tona, espera-se que os limites e a legislação atuais, tanto internacional como nacional, sejam alterados.
fonte: http://cartamaior.com.br/?%2FEditoria%2FEconomia%2FA-Coca-Cola-no-Brasil-possui-nove-vezes-mais-substancia-cancerigena%2F7%2F33749
quinta-feira, 21 de maio de 2015
revista CartaCapital revela quem foram os deputados que votaram favoráveis à TERCEIRIZAÇÃO!
Política
Congresso
Terceirização: veja como votou cada deputado
por Redação
—
publicado
08/04/2015 22h28,
última modificação
09/04/2015 18h10
Câmara aprovou projeto que permite a terceirização de todos os setores
de uma empresa, sem distinção entre atividade-meio ou atividade-fim
Eduardo Cunha, o presidente da Câmara, durante a
votação da terceirização: ele impôs outra derrota ao governo
foto: Wilson Dias / Agência Brasil
A Câmara dos Deputados aprovou na noite da quarta-feira 8, por 324 votos a favor, 137 contra e duas abstenções, o texto principal do projeto de lei que trata da regulamentação do trabalho terceirizado no Brasil. Os destaques e sugestões de alterações serão discutidos na próxima semana.
Apenas três partidos – PT, PCdoB e PSOL – orientaram seus parlamentares a votar contra o projeto. O Pros e o bloco formado por PRB, PTN, PMN, PRP, PSDC, PRTB, PTC, PSL e PTdoB liberaram as bancadas.
PSDB, PSD, PR, PSB, DEM, PDT, Solidariedade, PPS, PV e o bloco composto por PMDB, PP, PTB, PSC, PHS e PEN determinaram voto a favor da terceirização.
Veja como votou cada deputado, conforme lista disponível no site da Câmara dos Deputados: http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/plenario/chamadaExterna.html?link=http://www.camara.gov.br/internet/votacao/mostraVotacao.asp?ideVotacao=6204&tipo=partido
A lista completa dos deputados votantes, por partdo, está na íntegra no site da CartaCapital: http://www.cartacapital.com.br/blogs/parlatorio/terceirizacao-veja-como-votou-cada-deputado-158.html
Agora veja como votaram os deputados eleitos pela Região Metropolitana da Baixada Santista - RMBS:
Marcelo Squassoni (PRB) SP Sim
Beto Mansur (PRB) SP Sim
Samuel Moreira (PSDB) SP Sim
João Paulo Tavares Papa (PSDB) SP Sim
quinta-feira, 23 de abril de 2015
25 FEB 2015 - 18:51 BRT
crise hidrica
Sabesp descumpre norma que garantiria abastecimento de água
Homem coloca mosquiteira em uma caixa d'água em São Paulo. / N.Doce (REUTERS)
O diretor metropolitano da Sabesp, Paulo Massato, reconheceu na manhã
desta terça-feira que a companhia estatal está descumprindo normas
técnicas ao diminuir a pressão necessária para o fornecimento de água.
Segundo Massato, a Sabesp está longe de obedecer a norma brasileira que
cobra a manutenção de uma pressão suficiente para atingir uma caixa de
água a dez metros de altura, o que tecnicamente é chamado de dez metros
da coluna de água, a unidade que mede a pressão na distribuição. Segundo
o dirigente da Sabesp, essa pressão atinge apenas um metro. "Não tem
pressão suficiente para chegar na caixa-d'água. Estamos abaixo dos 10
metros de coluna de água, principalmente nas zonas mais altas e mais
distantes dos reservatórios," reconheceu Massato. Na prática, a redução
excessiva da pressão teria os mesmos efeitos que um rodízio, pois deixa
bairros sem água por vários dias.
A prática contraria as recomendações que regulam a distribuição de água para abastecimento público da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Massato, que depôs na CPI da Câmara Municipal que investiga os
contratos da companhia com a Prefeitura, justificou o descumprimento
pela gravidade da crise:
"Estamos em uma situação de anormalidade. Nós não conseguiríamos
abastecer seis milhões de habitantes [atendidos pelo sistema
Cantareira], se mantivéssemos a normalidade". A Agência Reguladora de
Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) informou que vai
pedir esclarecimentos à companhia.
Não é a primeira vez que a Sabesp é questionada sobre a força da água
mantida no sistema. Após quase 400 reclamações por falta de
abastecimento e pressão insuficiente, a própria Arsesp investigou entre
junho e setembro de 2014 os Centros de Controle Operacionais da Sabesp e
detectou que a pressão de água na tubulação atingia dois metros a menos
que o recomendado, conforme revelou o jornal Estado de S. Paulo.
Na época, o governador Geraldo Alckim defendeu a gestão da companhia e
negou o que foi afirmado nesta quarta-feira por Massato. “Ela [a
Sabesp] cumpre a norma da ABNT, que é de uma coluna de 10 metros de
água”, disse Alckmin em dezembro, quando também afirmou que os problemas
por falta de abastecimento eram “pontuais”.
Não é a primeira vez tampouco que as declarações de Massato
contrariam a versão oficial. Foi o dirigente da Sabesp quem introduziu
no vocabulário da crise hídrica o conceito de “rodízio drástico” ao
anunciar a possibilidade dos paulistanos ficarem cinco dias sem água por semana.
"Para fazer rodízio, teria que ser muito pesado, muito drástico. Para
ganhar mais do que já economizamos hoje, seriam necessários dois dias
com água e cinco dias sem água", afirmou Massato no final de janeiro. Três dias depois, Alckmin negava essa previsão.
Massato foi também protagonista de um áudio de uma reunião da
diretoria da Sabesp vazado em outubro. “Essa é uma agonia, uma
preocupação. Alguém brincou aqui, mas é uma brincadeira séria. Vamos dar
férias [inaudível]. Saiam de São Paulo, porque aqui não tem água, não
vai ter água pra banho, pra limpeza da casa, quem puder compra garrafa,
água mineral. Quem não puder, vai tomar banho na casa da mãe lá em
Santos, Ubatuba, Águas de São Pedro, sei lá, aqui não vai ter”, disse o
dirigente. A divulgação jogou um balde de água fria no Governo quando
ainda tentava negar a gravidade da crise.
Uma prática sem transparência
A redução de pressão
vem se confirmando desde meados do ano passado, mas foi só em janeiro
deste ano que a companhia reconheceu e divulgou no seu site os horários
da restrição, de até 15 horas, em todos os bairros da capital. Uma
pressão menor ajuda a diminuir o consumo e as perdas por vazamentos da
rede e deixa as torneiras secas, especialmente nas áreas mais altas da
cidade.
Diversas informações, porém, apontam que a Sabesp não só está
reduzindo a pressão, mas também está fechando os registros. Segundo
Marzeni Pereira, tecnólogo em saneamento da Sabesp, o Governo mente ao
falar em redução de pressão, porque não há esse mecanismo disponível em
toda a rede. O que se faz, disse Marzeni ao EL PAÍS
em 7 de fevereiro, é fechar os registros. Não é toda a tubulação da
capital de São Paulo que está controlada por válvulas redutoras de
pressão (VRP). O Estadão, baseado e uma fonte de alto escalão da companhia, e o portal IG,
após acompanhar a manobra com vários técnicos da Sabesp, também
noticiaram esses fechamentos de registros em 40% da rede. A companhia
nega, assim como negou na época a redução de pressão.
Grandes consumidores
Massato também se referiu aos grandes consumidores de São Paulo, beneficiados pelos chamados contratos de demanda firme que oferecem grandes descontos quanto mais água for consumida. Na lista de parte dos clientes revelada pelo EL PAÍS
há shoppings, condomínios de luxo, clubes esportivos e indústrias cujo
consumo de mais de 500.000 litros por mês é premiado com descontos de
até 75%. Entre eles está, por exemplo, o caso do Hotel Hilton, que
mantém aberto um spa e um centro fitness 24 horas por dia, além
de uma piscina com vista panorâmica, e consome por mês o mesmo que 751
famílias com quatro membros (11.722 m3/mês). O hotel paga 6,76 reais por
cada metro cúbico, quando a tarifa comercial é de 13,97. Neste caso, o
valor é menor, inclusive, do que o pago por uma família de quatro
pessoas que paga a tarifa comum (7 reais/m3).
Segundo o diretor da Sabesp, esses consumidores ajudaram na redução
da demanda. "Tivemos parceria muito forte com os grandes consumidores,
que perfuraram poços e atuaram fortemente na redução da demanda. Os
grandes consumidores foram os grandes contribuintes para a redução da
captação de água do Cantareira", afirmou.
fonte: http://brasil.elpais.com/brasil/2015/02/25/politica/1424901062_828937.html
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