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quinta-feira, 23 de junho de 2011

Contratações sem licitação na PMC

Prefeita Márcia Rosa
fonte: Jornal Vicentino, 12\01\2009
A farra das contratações sem licitação em Cubatão continua
[O episódio narrado a seguir é só mais um exemplo dos vários ocorridos nas últimas semanas, meses e anos na Prefeitura de Cubatão. Já virou rotina a administração municipal contratar empresas sem concorrência pública de forma “emergencial”, com base na controversa Lei Federal nº 8.666/93. A licitação é um dos instrumentos básicos para a concretização da isonomia na gestão pública e para buscar a maior qualidade da prestação do serviço e o maior benefício econômico. Mas tudo isso, muitas vezes, não passa de teoria. No Brasil ainda é muito comum a prática de manipulação das licitações públicas, de articulações de bastidores, para favorecer grupos e indivíduos.]
A Prefeitura de Cubatão assinou contrato de R$ 140.000,00 com a empresa Rádio Guarujá Paulista Ltda para a “apresentação de artistas na quermesse Arraial Pé da Serra”, firmado a partir de "dispensa emergencial de licitação". O despacho foi publicado no jornal A Tribuna do dia 22 de junho.
Ótimo negócio
O Arraial Pé da Serra começa hoje (23 de junho) e vai até o dia 31 de julho. A programação do evento junino trará 19 apresentações artísticas (cantores e grupos musicais). Isto quer dizer que a empresa contratada pela Prefeitura ganhará um pouco mais de 7 mil pela apresentação de cada artista, só para chamar uma atração musical para o palco a cada noite de show (sempre as sextas, sábados e domingos). Fazer contrato com a Prefeitura de Cubatão é um ótimo negócio, não?
Antigamente
Em outros tempos, os eventos da Prefeitura de Cubatão eram apresentados pelos próprios funcionários públicos de carreira da administração municipal. Mas a gestão pública se “modernizou” e, desde o governo Clermont Castor, hoje quase tudo é terceirizado e até mesmo quarteirizado na Prefeitura.
“Cubatão somos todos nós”
O slogan oficial da Prefeitura é “Cubatão somos todos nós”. “Todos nós” é uma ova! Qualquer olhar mais atento já percebeu que na atual gestão Marcia Rosa (PT) “uns” são mais que “todos nós”.
Como diz a minha mãe
“É muita safadeza nessa Prefeitura!” São os amiguinhos do poder, os pouquíssimos privilegiados mamando o leitinho doce e de ouro nas tetinhas da Prefeitura. Um leitinho que nunca se azeda, diga-se de passagem.  
Moésio Rebouças, jornalista ambientalista

terça-feira, 21 de junho de 2011

Comercial de TV Faixa Viva

Movimento FAIXA VIVA precisa de discussão com a população



FAIXA   VIVA

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   Apesar da “efervescente” manifestação pública dos iniciadores e apoiadores do movimento “Faixa Viva” em prol do uso de aceno de mão por pedestres,  para que os veículos parem e aqueles possam atravessar nas faixas das ruas e avenidas com segurança, sendo a iniciativa, inclusive, alvo de Projeto de Lei de Legislativos  Municipais lembro que por vezes me encontro na condição de pedestre e procuro atravessar onde há faixas de segurança visíveis e, se possível, associadas a semáforos para pedestres. Mas,  em nossa Região Metropolitana - RMBS, até mesmo em Santos, dos dispositivos que existem muitos estão sem manutenção! E quando existem faixas nos cruzamentos, algo raro em Vicente de Carvalho, distrito de Guarujá...

Mesmo assim, considero que é absurdo o nominado Movimento pensar em dar total e absoluto tempo de travessia aos pedestres, muitos dos quais sequer respeitam ou conhecem as normas de trânsito, atravessando em diagonal ou caminhando dentro do leito carroçável (se as calçadas estão sem condições ou obstruídas que se denuncie à prefeitura, vereadores ou até ao Ministério Público Estadual – MPE, que em Santos costuma ter uma atuação mais a altura da sua função precípua do que, por exemplo, no município de Guarujá. Precisamos de investimentos em equipamentos e tempo igual na travessia para todos:  motoristas, ciclistas e pedestres.

José Antonio G. da Conceição, jornalista e ambientalista (ja.jor@bol.com.br)

domingo, 19 de junho de 2011

Coletivo Alternativa Verde - CAVE denuncia


LIDERANÇA QUILOMOBOLA 

desaparece misteriosamente 

no Vale do Ribeira



Morte por causa de terra, no Brasil, não surpreende mais ninguém, porque desde antes de 1.500, esta é uma prática comum, assim como é comum que os culpados permaneçam impunes. O que surpreende é que neste ano, mortes de camponeses e líderes têm ocupado com frequência a mídia.
No Vale do Ribeira, não está sendo diferente, embora seu caso não tenha alcançado a grande mídia, talvez até mesmo por causa da cobiça que ronda a região pela sua grande riqueza em biodiversidade e grande potencial turístico.
Acontece que no dia 18 de fevereiro desde ano, desapareceu misteriosamente, o SR. LAURINDO GOMES, liderança da COMUNIDADE REMANESCENTE DE QUILOMBO DE PRAIA GRANDE, Município de Iporanga, Estado de São Paulo.
No dia 18 de fevereiro, por volta das sete (07) horas da amanhã, Sr. Laurindo, que era também agente comunitário de saúde, dirigiu-se para as margens do Rio Ribeira de Iguape, onde tomaria o barco (único veículo para sair do Quilombo). Carregava um balde de mel, algumas abóboras e uma mochila. Foi visto pela última vez por sua ex-esposa se dirigindo para o Rio. Ela escutou o ronco do motor do barco chegando, embora não tenha avistado o mesmo.
O Sr. Laurindo estava indo para uma reunião de lideranças na cidade de Iporanga, onde se organizavam para a noite ir à Câmara Municipal, requerer a instalação de uma CPI para investigar o Prefeito, pela sua inércia em relação às Políticas Públicas do Município. O povo de Quilombo de Praia Grande pensava que ele estava na cidade. A família de seu segundo casamento, que estava na cidade, pensava (ACREDITAVA) que ele estava no Quilombo. Seu desaparecimento só foi percebido na quarta feira, dia 23/02, quando seu filho, LAZARO, que estava na cidade para a mesma reunião, foi para o Quilombo levando a noticia de que o mesmo não chegara na cidade e fora informado que não se encontrava no Quilombo.
A Comunidade passou a procurá-lo, encontrando apenas marcas de suas pegadas e de onde depositara os volumes que carregava, na areia do porto. No local, sobrou uma abóbora. Na Delegacia de Iporanga foi registrado o B.O. de desaparecimento. Não houve, porém nenhum esforço para encontrá-lo.
No dia 05 de maio, ainda não havia sido instaurado o inquérito e nenhuma investigação havia sido processada, apesar da família já ter ido várias vezes na Delegacia e procurado o Ministério Público da Comarca. No dia 05 de maio, o Ministério Público da Comarca foi procurado novamente. Só então solicitou à Delegacia de Iporanga, que fosse instaurado o Inquérito Policial.
Os moradores do Quilombo encontram-se amedrontados e abandonados pelas autoridades competentes. Para sair do Quilombo, inclusive os alunos para frequentarem a escola, são transportados de barco, que está em péssimas condições. Enfrentam diversas corredeiras ao longo do percurso. A estrada, por ora, só chega até a fazenda do atual ocupante da cadeira de Prefeito, que fica próxima ao Quilombo.
O Quilombo de Praia Grande fica à margem (DIREITA) do Alto Ribeira, onde se localiza o eixo do projeto da barragem Funil. É uma comunidade reconhecida oficialmente como remanescente de quilombo, conforme o Relatório Técnico Científico, elaborado pelo Instituto de Terras do Estado de São Paulo.
Apesar de reconhecida e ter seu território delimitado, o Estado não promoveu nenhuma ação para a retirada de terceiros da área. Com tanta demora em efetivar a titularidade da comunidade, a credibilidade de que as terras, de fato, pertencem à comunidade foi-se minando, possibilitando compra e venda de terras, o que é proibido pela lei, bem como o aparecimento de “laranjas”, para resguardar políticos da região.
A dificuldade de acesso, a falta de políticas públicas e de assistência à comunidade, a não retirada dos não quilombolas do território, a falta de título de domínio da área, culminou com o desaparecimento do Sr, Laurindo Gomes, que sempre lutou pela titulação e melhoria da vida de sua comunidade. A revolta é que o caso não está sendo investigado, apesar de, por meio do CONDEPE – Conselho Estadual de Defesa dos Direitos  da Pessoa Humana -  ter oficiado o fato à Secretaria de Justiça, à Secretaria de Segurança Pública, à Secretaria Nacional de Direitos Humanos e ao Ministério Público Estadual.
Enviaram este documento
EAACONE – Equipe de Articulação e Assessoria às Comunidades Negras - Vale do Ribeira/SP
MOAB – Movimento dos Ameaçados por  Barragens - Vale do Ribeira/SP
Rua Leôncio Marques Freitas, 63 – Centro – 11.960-000 Eldorado/SP, Fone (13) 3871-1877
E-mail: eaacone@bol.com.br             moabaxe@bol.com.br
PROSA NA SERRA – IPORANGA
Rodovia Antonio Honorio da Silva, Km 158 – Bairro Serra/Iporanga CEP 18.3330-000
ASSOCIAÇÃO DE REMANESCENTES DE QUILOMBOLAS DO BAIRRO PRAIA GRANDE – MUNICÍPIO DE IPORANGA
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ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES DO BAIRRO SERRA - MUNICÍPIO DE IPORANGA