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domingo, 25 de abril de 2010

 NOSSOS POLÍTICOS METROPOLITANOS

* por José Antonio Gonçalves

     Não há dúvidas de que, como cidadão, tentando (eu escrevo tentando...) exercer totalmente a minha cidadania, e como ambientalista e ativista social, não posso deixar de observar, com tristeza, o que vem ocorrendo com a gestão da prefeita Maria Antonieta de Brito... Lamentável? 


   Mas apesar de lamentarmos, é bom todos nós nos conscientizarmos de que as administrações passam, mas a PMG, que é instituição de Direito Público Interno fica como a Constituição Federal estabelece. A PMG destina-se a gerir o dinheiro público de impostos municipais e verbas advindas dos governos Federal (FPM, Repasses do Orçamento etc.) e Estadual, como metade do IPVA, verbas do Departamento das Estâncias, entre outros, transformando esses dinheiros públicos em obras, projetos, políticas públicas (que ultrapassam o mandato do gestor criador/iniciador).

     Portanto, apesar de gostarmos ou não do que faz
(ou não faz) o gestor(a) eleito, equívocos ou até indícios de improbidades ainda não apuradas pelo Ministério Público local, o dinheiro gerido pela PMG e seu poder de intervir nas obras públicas (infra-estrutura),os investimentos necessários e urgentes em Teatros, Museus, Parques (Ucs), prevenção na saúde e educação de 1º mundo precisa de "fiscalização" da população! A população ou as Ongs não tem poder de intervir diretamente, tanto para coibir, como para aplicar alguma sansão aos maus munícipes e gestore públicoe... A PMG tem! O judiciário e o Ministério Público tem em relação aos maus funcionários públicos e gestores! O legislativo (Câmara Municipal) tem, também, poder para fazer o que está previsto nas leis, mas não vem cumprindo adequadamente esse quesito, pois muitos vereadores que estão no poder, há anos, senão décadas, transformaram-se em verdadeiros políticos fisiológicos. Aqui em Guarujá ainda é pior. O cidadão se elege vereador com apoio do candidato a prefeito(a) fulano de tal, e assim que assume muda de lado, passa a defender quem está no poder, o Cicrano (a), Beltrano (a), Bussunda (a) etc.

   Vamos citar nomes para não ficarmos omissos? Vamos lá: o atual presidente, José Carlos Rodrigues (DEM) foi eleito pela 1ª vez através da campanha do então candidato Nelson Fernandes (PPS). Zé Carlos, o Múmia, como é conhecido (por que será esse apelido?), assim que Maurici Mariano (PTB) assumiu como prefeito eleito, bandeou para o seu lado e não se fez de rogado ao defendê-lo... Querem mais? O próprio atual vereador Antônio Addis, eleito pelo PV, mas na chapa de Nelson também fez a mesma coisa! Outros como o Dr. Sato (couro de rato?) elegeu-se pelo PP de Paulo Maluf na chapa de Maurici Mariano, mas foi só o Farid ganhar a eleição de 2004 para apoiá-lo integralmente, chegando a ser líder da bancada de situação...

    Outro imbróglio lembrado e constando na imprensa, nos tempos de Rui Gonzales (1993-1996), foi o caso da eleição de José Pedro Cavalcanti (PT), então na oposição ao Rui, mas o também petista Luis Augusto Lima(PT), hoje na Unaerp, que foi eleito junto com Zé Pedro, ficou alguns meses defendendo Rui Gonzales, contrariando o partido, até que uma recontagem de votos tirou seu mandato... (justiça!).

   E há muitos outros casos de fisiologismo político em Guarujá, mas talvez o mais atual seja do vereador Jaiminho (PP), eleito com apoio de Farid Madi e tendo comandado a regional do Perequê, votou sempre com a atual prefeita desde o início e, recentemente, mostrou contradição ao ser contrário ao parecer do Tribunal de Constas do Estado, mas na hora de votar as contas do ex-prefeito Farid, votou contra! Será fácil explicar esses casos? Fica para uma futura edição de livro sobre a política de Guarujá. Que certamente vai esgotar nas livrarias... 

     Mas, se não podemos intervir, imediatamente, diante de um flagrante de ilicitude, como a prática de vandalismo, desleixo com o lixo, falta de fiscalização etc. Podemos, conjuntamente, formar uma rede social defensiva, capaz de representar qualquer entidade, pessoa da comunidade ou grupo de munícipes diante dos poderes públicos: executivo, legislativo e judiciário.


     Hoje em dia percebe-se que mais e mais as pessoas vem procurando a imprensa e até o MP para denunciar! Isso é bom, mas falta a consciência de muitas dessas pessoas de que deveriam participar das Associações de Bairro, das Ongs que são os representantes da população no Terceiro Setor (porém há Ongs e Ongs...). 


   Os partidos políticos estão em baixa por não cumprirem adequadamente ou totalmente o disposto em seus Estatutos, programas etc. Servem mais para assegurar a participação dos filiados em pleitos eleitorais e na maioria das vezes tem “dono”...

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