* José Antonio Gonçalves (ja.jor@bol.com.br)
Infelizmente para nós ambientalistas e gente que ama a Cultura e a considera essencial para a elevação do nível da população (o contrário é o brega, o funk e a ignorância..."A ignorância é que atravanca o progresso", verdadeiro progresso), a escolha de alguns ministros da futura gestão da presidenta Dilma não são apenas 'não confiáveis', mas vão contra tudo aquilo que defendemos...
Infelizmente, tudo em nome da tal 'governança'.
Querem um exemplo? O Ministro da Agricultura que já foi do governo Lula. Wagner Rossi bateu de frente com Marina Silva (a então xodó, protegida de Lula), ajudando a derrubá-la.
Mas outro aspecto que precisamos alertar a população é com relação a pasta Cultura. Não só no governo federal a velha fórmula se repete, na maioria municípios (desde que resolveram desmembrar Cultura de Esportes e de Educação formal, o que é certo). A Cultura tem estado relegada - salvo raras excessões - a se tornar uma pasta "pra inglês ver", "decorativa", provavelmente para atender determinações da Unesco e ONU.
Ana Hollanda é irmã de Chico Buarque e também cantora, menos mal. Mas, pergunto: tem experiência em gestão pública? Será que ao invés de artistas e professores, não precisamos de alguém com experiência em captação de recursos, planejamento, investimento; grandes e pequenos eventos para alavancar o turismo nas cidades, unindo as pastas Turismo, Cultura e Cidades? Como está ocorrendo em Paraty, ao contrário de 'megashows bregas' do brega e pseudo "Forró Eletrônico"?
O que cada cidade tem de cultura local? Dança típica, comidas típicas, história, artezanato? Isso sem esquecer de mencionar a música desenvolvida pelos munícipes, a escultura, a dança, folcklore, teatro, multimídia, e a necessidade de ampliar espaços? Quem sabe levar o cinema de arte a quem não pode pagar R$ 6,00, R$11,00 ou ver na TV à cabo um "Dr. Givago"? Ou o teatro de rua de Boal, recentemente apresentado no centro de Santos, apoiar a virada e ampliá-la para uma semana, etc.
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